Essa resposta vai além de um simples ‘sim’ ou ‘não’. Uma analogia com uma orquestra pode ajudar a ilustrar melhor. Imagine uma orquestra composta por um maestro e vários instrumentos. Sabemos que, quando bem selecionados e indicados, esses instrumentos são essenciais para o sucesso da apresentação. O acompanhamento com a geriatria segue uma lógica semelhante. O geriatra é o maestro, atuando como médico especialista, analisando o indivíduo como um todo e, ao mesmo tempo, direcionando para outros especialistas necessários, que podem incluir outros médicos e/ou uma equipe multidisciplinar. Por exemplo, é preciso um oftalmologista para um check-up oftalmológico, um cardiologista para lidar com condições de maior complexidade cardiológicas, um cirurgião para procedimentos cirúrgicos, um dentista para a avaliação bucal ou um fisioterapeuta para reabilitação. Alguns especialistas serão como instrumentos permanentes na orquestra, enquanto outros atuarão pontualmente, conforme a necessidade de cuidados.
